sexta-feira, outubro 06, 2006

Introspecções da noite


A minha alma transparece
algo que procuro não ter.
Por mais que fuja dela...
Nunca a poderei deter.

A noite é um dilema
uma circunstância deste mundo.
Tanto se esconde na sua teia,
observa a lua, bem lá no fundo...

Podes esconder-te de mim
mas eu irei sempre procurar.
Poderei perder tudo aqui,
mesmo.. até.. o teu sonhar.


Somos almas sem destino
perdidos numa estrada sem fim.
mas contudo haverá esperança,
se vivermos sempre assim?





Os olhos enganadores
No amor dizem-nos tanto.
Mas quando mentem uma só vez..
serão impuros? nem sabem quanto...


São perguntas existenciais
que atormentam a minha mente.
São questões residuais,
que se perdem neste crente.




A fé dos homens é grande
quando o destino a eles sorri.
Basta a vida dar uma volta
e o seu rosto dizer.."morri"

Choramos, rimos, amamos

somos apenas humanos...

2 comentários:

Anónimo disse...

Uau! é caso para dizer...you can run but you can't hide. Lindo poema acompanhado de fotos espectaculares! beijos

Anónimo disse...

Tu és fantástico! Que lindo poema =) Continua assim Pedrocas ;) Beijoca***